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Capital próprio ou de terceiros: entenda as diferenças entre essas duas formas de financiamento

Sua empresa está indo muito bem, obrigado, mas você sente que ela tem um potencial muito maior se fizer investimentos estratégicos na oferta de novos produtos ou serviços, na ampliação do seu espaço físico ou mesmo na aposta de abertura de uma nova unidade. Essa é a realidade de muitas empresas que alcançam o limite comercial de sua estrutura e optam por dar um novo passo em seu processo de crescimento, tendo que escolher uma forma de viabilizar os investimentos necessários para o seu negócio. Se você está passando por uma situação parecida e não sabe qual tipo de investimento utilizar, continue lendo este artigo que a Método Contabilidade vai te explicar a diferença entre duas das principais formas de investimento utilizadas: capital próprio ou de terceiros.

            O Brasil é um dos países mais empreendedores do mundo, contudo, o índice de mortalidade das empresas até 1 ano de vida é muito alto. Dados do levantamento Demografia das Empresas e Empreendedorismo 2017, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que a taxa de sobrevivência das empresas no nosso país é de 84,8%. Este indicador mostra como é importante que os empreendedores se qualifiquem e que busquem aprimorar a gestão de suas empresas, para que possam fazê-las crescer de maneira sólida e estratégica. Frente a este cenário, torna-se crucial que os empresários tenham uma visão ampla sobre o seu negócio e entendam quando é a hora correta de investir.

            Conforme citamos anteriormente, as duas principais formas de financiar o crescimento de sua empresa são por meio do capital próprio, ou seja, dos recursos que a sua empresa dispõe e é capaz de gerar por meio dos negócios que realiza, ou através do financiamento de terceiros, aqueles oriundos de empréstimos juntos à instituições financeiras ou por meio de investimentos como os de investidores-anjo e de capital semente. Seja qual for a sua escolha, é importante estar a par dos prós e contras de cada uma dessas opções

            Capital próprio

            Prós – Utilizando capital próprio para financiar melhorias na sua empresa, você evita contrair dívidas com juros altos, nem precisa entregar parte dela para outros em troca dos recursos que precisa. Além do mais, o uso do capital próprio permite que você mantenha a sua independência na gestão da empresa e possa sentir que de fato todo o esforço aplicado está dando frutos.

            Contras – Entre os pontos negativos de usar capital próprio, está a possibilidade de comprometer o caixa da empresa com um investimento que muitas vezes é bastante alto. O fato de o investimento ser alto, também pode fazer com que sua empresa demore mais tempo para juntar o valor necessário, o que pode atrasar o tão desejado processo de crescimento. Na hipótese de escolher esse modo de financiamento, é imprescindível fazer um amplo planejamento dos recursos necessários e fazer as economias para que a aplicação do valor não limite nem comprometa o fluxo de caixa do seu negócio, evitando que sua empresa se fragilize ao invés de crescer.

            Capital de terceiros

            Prós – O uso do capital de terceiros permite que sua empresa dê um salto muito rápido no tão sonhado processo de crescimento, sem comprometer o fluxo de caixa. Outro ponto positivo da escolha deste tipo de financiamento é que a chegada de novos acionistas, investidores ou conselheiros ao negócio permite que a gestão da sua empresa possa contar com profissionais que já trilharam este caminho e podem auxiliá-la com sua experiência no mercado.

            Contras – Entre os pontos negativos deste tipo de financiamento destacam-se o fato de que se a opção for por empréstimo junto à instituições bancárias, há uma incidência de taxas e juros que muitas vezes pesam no orçamento da empresa a longo prazo, caso os resultados dos investimentos demorem a aparecer. Outro ponto que pesa contra este tipo de financiamento é o fato de que talvez seja preciso oferecer parte da sua empresa a outros acionistas em troca dos recursos necessários, o que reduz a sua independência na condução do negócio. Se esta for a opção escolhida, lembre-se de fazer um plano de negócios amplo e consistente para que você possa conquistar os investimentos que busca junto ao mercado.

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