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Projeto de Lei pode garantir mais créditos às empreendedoras

O  empreendedorismo feminino tem impulsionado a economia brasileira e cada vez mais representa uma fatia maior do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Entretanto, muitas mulheres ainda encontram dificuldades para abrir ou investir no seu próprio negócio e dentre os problemas enfrentados elas estão: o machismo estrutural que deslegitima o esforço da mulher; a situação de dependência financeira que muitas mulheres se encontram, por causa de relacionamentos abusivos; a dificuldade de comprovar algum bem para obter empréstimos, em face de que geralmente eles ficam no nome do marido; e até mesmo o fato de que a renda da mulher geralmente é investida nos filhos e na casa, enquanto que o homem é sempre incentivado a investir.

Contudo, uma iniciativa da deputada Celina Leão (PP-DF)  pode reduzir as dificuldades para que mulheres tenham acesso a recursos financeiros para investir no seu próprio negócio. Isso porque, o Projeto de Lei 1883/2021, de autoria da deputada, prevê o aumento da oferta de crédito em condições acessíveis às mulheres empreendedoras, a fim de estimular o desenvolvimento econômico e social delas. Desta forma, as mulheres que tiverem acesso a estes recursos poderão construir uma nova história, ampliando seus negócios e contribuindo ainda mais para o desenvolvimento do país.

Atualmente, as mulheres representam 48,7% do mercado empreendedor no Brasil, ou seja, cerca de 30 milhões de brasileiras, de acordo com informações da Global Entrepreneurship Monitor. Contudo, esse percentual pode ser muito maior, desde que as mulheres encontrem condições favoráveis do mercado e possam contar com uma sociedade mais igualitária e que lhe garanta a autonomia financeira. A prova de que as mulheres ainda são muito subestimadas no mercado de trabalho, é que embora representem 52% da população, as mulheres ocupam posição de destaque em apenas 13% das 500 maiores empresas brasileiras.

Entretanto, ter acesso aos recursos financeiros não basta, é fundamental que as mulheres possam se qualificar, conhecer o mercado em que irão atuar e que possam ter um bom plano de negócios. Sem isso, é muito difícil que a empreendedora consiga obter sucesso, face à competitividade do mercado. Abaixo você confere uma série de artigos publicados no nosso blog, para te auxiliar a abrir o seu próprio negócio:

Plano de Negócios – como iniciar?

Saiba o que você vai precisar para empreender

Quais os setores mais procurados para quem deseja empreender?

As maiores dificuldades encontradas na gestão das empresas

O Projeto de Lei 1883/21 obriga instituições financeiras a priorizarem e a concederem condições especiais de financiamento a microempresas e a empresas de pequeno porte (EPP) controladas e dirigidas por mulheres. Segundo a proposta, deverão ser aplicados a estas empresas valores reduzidos da Taxa de Longo Prazo (TLP). A taxa é usada em empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) ao setor produtivo (IPCA + 2,99% aa em julho de 2021).

O projeto estabelece ainda que, pelo menos, 20% dos recursos do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) sejam direcionados a financiamentos de companhias controladas e dirigidas por mulheres. Desse total de 20%, o projeto ainda assegura 30%, ao menos, para empresas controladas e dirigidas por mulheres negras.

O potencial de negócio das mulheres é tão grande que um do relatório do Boston Consulting Group (BCG), indica que as mulheres empreendedoras podem aumentar o Produto Mundial Bruto em torno de US$ 5 trilhões, correspondendo duas vezes o Produto Interno Bruto do Brasil.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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